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sábado, 26 de julho de 2008

Milhem Cortaz encara seu primeiro papel de destaque na TV


"Pedir pra sair" é vontade que passa longe de Milhem Cortaz. Depois de fazer fama na pele do presidiário Peixeira de Carandiru e do corrupto Capitão Fábio de Tropa de Elite - o primeiro a desistir do treinamento ministrado por Capitão Nascimento -, o ator paulista de 35 anos encara nova missão:desde o início do mês ele está no ar como o bombeiro mulherengo Cazé da novela Chamas da Vida, na Record.

"Meus amigos falam que enxergam muito de mim no Cazé, e é isso mesmo. Não interpreto, me coloco nas situações. O problema é me assistir. Nossa, como eu falo alto. Sou ridículo às vezes", analisa o ator.

Apesar de considerar Cazé seu primeiro grande trabalho na TV, Milhem esteve presente em Escrava Isaura, Essas Mulheres, Cidadão Brasileiro, Bicho do Mato e Vidas Opostas, todas produções da Record. "Eram personagens que apenas auxiliavam outros, eu não tinha papel de destaque", explica ele, que admite estar aprendendo só agora a linguagem das novelas.

"Eu enganei muito bem, graças a um 'cara-de-pauzismo'. Trabalhar com o Edgard (Edgard Miranda, diretor de Chamas da Vida) está sendo uma grande escola.Na televisão você tem que ser claro naquilo que faz por conta do imediatismo, não dá para só dar a idéia lançando um olhar, como se faz nos filmes", observa.

Na trama de Cristianne Fridman, Cazé é um mulherengo de marca maior, alvo das inúmeras tentativas de conquista da espevitada Raíssa (Ana Paula Tabalipa). "Ela faz de tudo para ficar com ele, mas o Cazé não quer casar. Ele é um fanfarrão", brinca Milhem, que suou a camisa para interpretar o bombeiro na TV. "Sempre freqüentei academia, mas quando soube que apareceria sem camisa reforcei a malhação", conta.

Aulas de cavaquinho também fizeram parte da preparação para o papel. "A idéia era que o Cazé tivesse um grupo de pagode. Mas fui falar com o Edgard e pedi que fosse samba. Detesto pagode", confessa o ator, que define o bombeiro como um sujeito do bem.

"Costumo dizer que ele é uma pessoa de luz, um cara profissional. Ele transita por dois universos: o da seriedade, quando está com a farda de bombeiro, e o do humor", define.

Apesar de feliz por mostrar uma nova faceta, Milhem não se incomoda de ainda ser reconhecido pelo papel do medroso Capitão Fábio: "Quando me param na rua e perguntam se eu sou o '02', respondo logo: 'Sou sim, com muito orgulho'. Tem ator que reclama de ser lembrado por um único personagem, mas ganhar a popularidade que eu ganhei, típica de quem faz novela das oito, fazendo cinema é bom demais. Agradeço ao 'Tropa'".

Travesti e monge

Com mais de 30 filmes na bagagem, atualmente Milhem faz uma pequena participação em Nome Próprio, de Murilo Salles. Dia 8 de agosto estréia Encarnação do Demônio, de José Mojica Martins, em que faz um monge disposto a matar Zé do Caixão. Já em Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte, sem data para estrear, aparece de salto alto e depilado na pele de um travesti.

Mas engana-se quem pensa que a fama o deslumbra. "O ator nunca pode ser mais importante que o personagem. Tem gente que faz a primeira novela, vira celebridade e pronto, já é suficiente. Aí não dura", acusa o ator, apontando o dedo para o elenco de Malhação: "O que é um moleque de 18 anos? Um porcaria. Só o próprio acha que é bom. Tem garotada lá com tudo para dar certo, o problema é quando os despreparados ficam famosos e deixam o foco de lado".

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