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domingo, 26 de outubro de 2008

Nathália Rodrigues mostra sensualidade com personagem


Até no jeito de andar Nathália Rodrigues transmite sensualidade. Mas a atriz, que atualmente vive a extravagante Suelen, em Chamas da Vida da Record, enfatiza que sempre preferiu conduzir sua carreira buscando boas atuações do que explorando sua beleza. "O que eu conquistar na minha vida profissional tem de ser resultado dos personagens que faço", determina a jovem de 27 anos que já foi modelo, mas hoje evita fazer campanhas publicitárias. "Sou uma pessoa mais pobre por adotar essa postura, mas tudo bem", conforma-se Nathália, às gargalhadas.


Seja uma conseqüência de seu papel na novela de Cristianne Fridman ou simplesmente pelos dotes físicos que chamam a atenção, a atriz estampa este mês as páginas da revista masculina UM, em fotos para lá de sensuais. Apesar de não se achar sexy. "Mas a Suelen me trouxe um lado exagerado, uma coisa meio miss que eu não tinha", brinca Nathália, enquanto distribui tchauzinhos e beijinhos para os colegas que circulam pelos corredores do RecNov, complexo de estúdios da Record, no Rio de Janeiro.


No folhetim, a personagem de Nathália não hesita em pagar qualquer tipo de mico para se tornar uma atriz famosa. Já se vestiu até de múmia e apareceu como zumbi dentro de uma panela pelo sonho de ser mocinha de um filme de terror. "Ela é muito engraçada, surreal", resume a intérprete, que diz não ter tido dificuldades para buscar inspiração para o papel. "Pesquisei tudo sobre essas pessoas que participam de 'reality shows'. O que não falta é gente querendo o estrelato a qualquer custo", constata.


Nathália mergulhou no universo de programas como Big Brother e Ídolos. Segundo ela, "é bizarro ver gente que não tem nenhum talento vocal, mas quer cantar e aparecer". Mas não foi só isso. Para a atriz, sua personagem Suelen é a típica fã da banda Calypso. "Coloquei isso na minha cabeça desde o início. Fui a shows do grupo e assisti aos DVDs", conta a atriz.


Até o momento atual de Chamas da Vida, Suelen não conseguiu nada além de manter seu emprego como secretária da vilã Vilma, de Lucinha Lins. "E não tenho noção de como será o futuro artístico dela nessa história", afirma Nathália. Em relação à sua própria carreira, no entanto, a atriz tem muitas certezas. Ela prefere dar um passo de cada vez, no lugar de fazer planos a longo prazo. "Não digo que tenho o sonho de fazer alguma coisa. Porque o que eu merecer, eu vou ter", sentencia.


Tanta segurança não é à toa. Em sua quarta novela na Record, depois de passar pela Globo e se dedicar ao teatro, Nathália não se esquece das dificuldades que enfrentou para seguir a profissão que desejava. Nascida na pequena Bariri, interior de São Paulo, e filha de um ex-padre, ela teve de enfrentar o conservadorismo do pai e os seus medos para se tornar atriz. "Hoje minha família me apóia. Mas não foi fácil. Eles exigiram que eu fizesse uma faculdade e tive de bancar meus cursos sozinha", recorda.


Pelas poucas e boas que enfrentou, Natália só muda o jeito brincalhão e sorridente quando fala do respeito que exige dos outros. "Não gosto de ser taxada de celebridade. Não é porque sou loura e me acham bonita que só faço a gostosinha. Tenho muito estudo atrás disso. Sou uma profissional", destaca.


Mas, em um piscar de olhos, o bom humor volta a imperar e mostra que a alegria é a maior marca de Nathália. "Tenho meus problemas mas você nunca vai me ver triste, irritada. Essa minha leveza de viver eu levei para a Suelen", diz a atriz, pronta para vestir o figurino brega de sua personagem e seguir para mais um dia de gravações.


Chamas da Vida - Record, às 22h.



Pouco convencional


No papel da sem noção Suelen, de Chamas da Vida, Nathália Rodrigues tem a oportunidade de fazer pela primeira vez um personagem cômico na TV. "Não sei se sou uma atriz de comédia, mas tento. E estou adorando", diz, ao contar que por muito tempo estudou a linguagem da arte do palhaço, conhecida como teatro clown.


Nathália estreou na TV como a mimada Patty, de Desejos de Mulher, em 2002. Depois de chamar a atenção como a vilã Carla, de Malhação, acabou mudando de emissora. Na Record, fez "Essas Mulheres", Alta Estação e Luz do Sol. Em nenhum desses trabalhos, no entanto, a atriz ficou com o papel da mocinha. O que ela, de forma nenhuma, lamenta. "Eu prefiro a louca, a drogada, a prostituta. Um personagem instável é melhor porque pode matar, morrer e a gente tem de criar", valoriza.


A atriz é enfática em relação à possibilidade de interpretar uma boazinha na TV. "Espero que nem me chamem, porque vou dizer que não quero fazer", antecipa ela, que desde que mudou de emissora emendou uma novela na outra sem ter férias. E Nathália vai mais longe. "Com todo respeito a quem só faz a mocinha, é a coisa mais chata do mundo. Cara de menina virgem todo mundo sabe fazer", acredita.



Instantâneas


# Nathália Rodrigues é casada há três anos com o ator de teatro Haroldo Ferrari.

# Desde que terminou Alta Estação, a atriz planeja fazer um mochilão para Londres. Mas ainda não conseguiu por causa das novelas.

# A atriz também investe na área de produção teatral. Atualmente, ela produz a peça O Assalto, que tem seu marido e o ator Fransérgio Araújo no elenco. O espetáculo está em cartaz em São Paulo.

# Sem esquecer as origens interioranas, Nathália volta para Bariri sempre que pode. "É bom voltar para andar descalça, botar o pé na terra. Se não for assim dou uma enlouquecida em cidades grandes como São Paulo e Rio", diz.

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